quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Carência

A sonhar luas, posto a conjurar realizações,
aguardo um soprar de carinho...
em pêlos que nem meus mais...
Um toque sutil que despertaria dormidos universos que,
tal qual um buquê de sóis, resplandesceria!
O delírio transportaria qualquer autodenominada
Verdade para o obsoleto, livre dos palpitares do coração,
ordeiro desta torrente sensível a propulsionar a alma...
... à elevar-se
Quiçá o miraculoso encontrão de um Anjo, numa
escura esquina, à proporcionar um vislumbre do objeto da busca,
que inda tão longe se detém e nos espera

E nós munidos de Burros-Corpos, tentando nos desvincilhar
destes fiapos de desvios.

Sem compreender que tudo não passa de um erro anatômico,
que nos privou de todo o conhecimento válido, aos nos forjar
com olhos voltados para fora..!

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