segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Eu escolho a Torre

Tonto, bailando entre tudo [e pouca coisa]
Teus caminhos pisados de nuvens,cinzas..

criado pra morder, não quer morder
só sabe morder...

e tudo não passa de buscar mistérios...
medroso que uiva, uiva de angústia...
onde está a miserável carcaça de plágio
que vestias tão bem?!!?

Nú e defronte a linha do vento que te contraria,
estás ainda a poucos passos do
[portão que buscaste tão sofregamente]

Prosseguirás ao desconhecido? ou mentirás um recuo??

Sonhei, escreví na cozinha.

Me chamam, me clamam...
...e vou...
...mas não poderia faltar
[a aula!?!??]

Diplomacia? deste lado, chega a...
...engraçado!!!

Poetando disfarço o medo indisível...
e fome de ir...

...do outro lado de lá

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Carência

A sonhar luas, posto a conjurar realizações,
aguardo um soprar de carinho...
em pêlos que nem meus mais...
Um toque sutil que despertaria dormidos universos que,
tal qual um buquê de sóis, resplandesceria!
O delírio transportaria qualquer autodenominada
Verdade para o obsoleto, livre dos palpitares do coração,
ordeiro desta torrente sensível a propulsionar a alma...
... à elevar-se
Quiçá o miraculoso encontrão de um Anjo, numa
escura esquina, à proporcionar um vislumbre do objeto da busca,
que inda tão longe se detém e nos espera

E nós munidos de Burros-Corpos, tentando nos desvincilhar
destes fiapos de desvios.

Sem compreender que tudo não passa de um erro anatômico,
que nos privou de todo o conhecimento válido, aos nos forjar
com olhos voltados para fora..!

Cotidiano

Lembro daqueles dias [em que tudo era igual]
a agora que vejo como é sutil [essencial]
a diferença
No ressonar da noite, plantamos sonhos pelo caminho.
Em busca de uma fenda [uma Porta]
que nos ponha [de volta]
À leva infinitesimal de caminho [vários]
E nós peregrinos, avançando;
em busca de qualquer encontrão do tempo!
sem afobação, sem hesitação